domingo, 29 de abril de 2012
terça-feira, 24 de abril de 2012
Parte I - O uso do véu como símbolo da identidade e vocação da mulher
Do livro “The
Chapel veil, the symbol of the spouse of Christ”
by Elizabeth Black & Emily Griswold
Tradução por Luiz Fernando Calaça Silva – Aliança
Mariana Parresia.
E-mail: comparresia@gmail.com
Piedoso uso do Véu |
O
uso do véu tem sido parte da tradição da Igreja desde sua instituição, e os
santos Padres da Igreja tem defendido tal prática desde o começo [1]. Esta
tradição foi perdida quando a exigência para a mulher cobrir sua cabeça (usar o
véu) na igreja foi removida em 1983, quando foi promulgado o novo Código de
Direito Canônico. Em resposta a esta perda, muito Tradicionalistas tem tentado
revigorar esta prática pelo uso do véu novamente. Infelizmente, há uma
tendência de praticar o costume, mas sem entender por que ele existe em
primeiro lugar. Práticas dentro da Igreja Católica não crescem sem uma razão ou
argumento teológico por trás deles. A tradição do uso do véu tem sido vista
também com má compreensão e desconfiança pelos não-Tradicionalistas, devido
parecer desnecessário e antigo. Assim, este é importante tanto por
Tradicionalistas quanto para não-Tradicionalistas, afim de entender o
significado teológico e o simbolismo por trás do costume da Igreja do uso do
véu. A teologia do véu está enraizada na identidade da mulher e sua relação com
o homem e Cristo e a simbólica imutável regra da mulher na criação.
Essas explicações são primeiramente fruto de discussões com
amigos e então estão abertas para um aperfeiçoamento. Meus argumentos serão provindos
essencialmente da teologia ou aspecto simbólico. Assim, Eu não abordarei as
razões pscicológicas ou sociais para o uso do véu, o qual é frequentemente
tratado por outros escritores. Embora, explicações sociais e psicológicas tenha
o seu valor, elas são de menos peso e importantes que aquelas baseadas na
teologia.
São João Crisóstomo
desenvolve a teologia do véu de um modo belíssimo. Ele faz uma comparação entre a relação do homem e da
mulher para Cristo e mulher. Mulher, por que ela foi criada sendo formada a
partir do lado do homem, está constantemente tentando retornar para ele. Ele
deseja a união original de uma só carne e um só osso. Isso é evidente em seu
desejo pela intimidade e amor. Esta tendência de voltar para sua fonte é
belamente expressada no ato conjugal, onde uma vez mais a mulher fisicamente
torna-se uma com o homem, carne e ossos. O desejo da união entre homem e mulher
é o reflexo da relação de Cristo e a alma. Cristo ama tanto o homem que não
somente ele morreu na Cruz, mas Ele expressa Seu amor tornando-se fisicamente
presente na Divina Eucaristia. Ele é o Divino Amor da alma, e Ele torna-se
esposo da mulher, a noiva. Como a mulher anseia pela união com o homem nos
relacionamentos humanos, então ele está constantemente atraída para unir-se com
Deus. Ele a chama a tronar-se um com Ele: vindo sobre Seu lado e tornar-se
carne de Sua carne e ossos de Seus ossos. Isso ocorre durante a comunhão com a
Santíssima Eucaristia, o qual é a consumação da união entre Cristo e a alma. O
ato de cobrir a cabeça com o véu simboliza a realidade de uma mulher protegida
dentro do lado de sua Fonte e tornando-se um com Ele. Ela torna-se coberta e
escondida no seu Divino Esposo. O véu é um símbolo do relacionamento da alma da
mulher e Cristo.
Além disso, o véu representa a posição
da mulher na hierarquia da ordem de Deus. O Homem is o protetor da mulher,
enquanto a mulher is a protegida. Por causa de suas respectivas identidades,
homens e mulheres mostram reverência ao seu Criador de diferentes modos. Para o
homem, descobrir sua cabeça é um sinal de respeito e submissão a seu superior.
Isso é exemplificado belamente na Missa Tradicional quando os padres entram
vestindo o barrete e descobrem sua cabeça antes de iniciar o culto a Deus. Este
respeito, pela hierarquia, é mostrado de forma diferente pelas mulheres. Ao
invés das mulheres descobrirem sua cabeça, elas cobrem sua cabeça mostrando
respeito e submissão a autoridade. Assim, usar o véu na Santa Missa representa
a submissão da mulher a Deus. Ela reconhece a regra da criação de Deus.
O véu também é fisicamente sinal da
regra da mulher como tabernáculo. O tabernáculo contém Cristo, a Verdadeira
Vida, dentro dele. De forma similar, a mulher foi criada com o privilégio de
ser um reservatório da vida – literalmente capaz de carregar vida dentro dela.
Deste modo, ela é um tipo de tabernáculo da vida. O Sacratíssimo Tabernáculo é
sagrado pois contém a vida nele mesmo, e também, a mulher é sagrada por que ela
proteja a vida dentro dela. O Sacratíssimo Tabernáculo é tão santo que ele é
coberto com um véu para preservar sua pureza e santidade. As mulheres usam o
véu para cobrir sua sacralidade como templo da vida. Este uso do véu no
Tabernáculo e a mulher é também um lembrete visível aos fiéis de que estes
reservatórios tem um papel especial. As mulheres, então, como o Tabernáculo,
deveriam estar fisicamente veladas (usando o véu).
Finalmente, o véu simboliza como o
“jardim secreto” (Cântico dos Cânticos 4, 12) cujo frutos estão reservados a
Deus. O Cântico dos Cânticos usa este analogia quando fala da relação de Cristo
e a alma. O Divino Amor diz a sua amada, “És um jardim fechado, minha irmã,
minha noiva, uma nascente fechada, um fonte selada”; e a amada responde, “Entre
meu amado no seu jardim, prove-lhe os frutos deliciosos.” (Ct 4:12, 16) A alma
da mulher é um jardim, no qual quando cultivado produz muitos frutos. Mas, é
também um jardim secreto por que ela o abre somente para Deus, particularmente
na união com a Divina Eucaristia. Ele é seu presente especial a Deus. O véu,
então, simboliza este protegido, secreto jardim, o qual é preservado e guardado
para o Divino Amor. Ele (o véu) é fisicamente um sinal que Deus está
formalmente sendo procurado e adorado. Ele simboliza a
preservação de si mesmo por uma auto-doação total ao outro. [2]
O costume, então, da mulher cobrir a
sua cabeça não é sem signficado e antigo, mas tem um significado teológico e
importante para a era moderna. Pelo uso do véu, as mulheres reconhecem sua
submissão a Cristo, seu esposo, o sacrificio de sua glória, e adoração e
humildade diante de Deus. Embora não seja pecado permanecer sem cobrir a
cabeça, o véu tem um maravilhoso significado que é um louvável e importante
modo de dar glória a Deus.
[1] Tradição aqui
não significa um ensinamento infalível de Cristo herdado através dos Apóstolos.
O termo usado aqui é um costume, no qual tem sido parte da Igreja por muitos
anos, e embora ele não seja infalível, este tipo de tradição é honrada pela
Igreja e dada seu devido respeito.
[2] Esta é a principal
razão pelo qual os religiosos usam permanentemente o véu, pois eles são
prometidos esposos de Deus, e eles preservam o jardim de sua alma para Ele
somente, de um modo único.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Pároco pede aos catequistas para se vestirem de palhaços na Santa Missa, o que fazer?
A Santa Missa é a celebração de
um mistério sagrado; é a celebração da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso
Senhor Jesus Cristo. Quando se tem essa visão as coisas ocupam os seus
respectivos lugares, ou seja, Deus se torna o centro da celebração e abusos não
acontecem. Entretanto, a Igreja vive um momento ímpar em sua história: o que se
vê por todos os lados, é a inculturação, ou seja, o espaço sagrado sendo
despido de sua sacralidade em nome de uma maior aproximação com o mundo. O
mundo sendo trazido para dentro da Igreja, o rito sendo esvaziado de seu
sentido e significado e, consequentemente, Deus sendo deixado à margem.
É permitido músicas protestantes dentro da Santa Missa?
Fonte: http://padrepauloricardo.org/audio/82-e-permitido-musicas-protestantes-dentro-da-santa-missa/
sábado, 21 de abril de 2012
A armadilha para o celibato dos padres
O sacerdócio católico vive um
processo de metamorfose não só no Brasil, mas, no mundo todo. Cada vez mais os
sacerdotes são levados a agir como leigos, deixando de lado as práticas de
ascese e oração que são a base para bem viver o celibato. A alegação é de que
celibato não é mais possível nos tempos atuais e que se trata de algo
impossível de se vivenciar.
É um engano demoníaco e mais
uma manobra para a protestantização da Igreja Católica, pois, o novo modelo de
sacerdote proposto nada mais é que uma cópia do pastor protestante. Este sim um
funcionário do povo, cuja vida não se distingue em nada da vida dos seus fiéis.
O que se vê, então, é a velha heresia protestante sendo colocada em prática
novamente.
O Catecismo da Igreja Católica
é bem claro ao diferenciar o sacerdócio ministerial do sacerdócio comum dos
fiéis:
“O sacerdócio ministerial
difere essencialmente do sacerdócio comum dos fiéis porque confere um poder
sagrado para o serviço dos fiéis. Os ministros ordenados exercem seu serviço
com o povo de Deus por meio do ensinamento (munus docendi: “encargo de
ensinar”), do culto divino (munus liturgicum: encargo litúrgico”) e do governo
pastoral (munus regendi: encargo de governar”).” (CIC 1593)
Ora, percebe-se claramente que
o sacerdote é um homem escolhido, em tudo diferente do homem comum. O pastor
difere-se de suas ovelhas. Sendo assim, ele precisa ter também uma conduta
diferenciada. Acerca do celibato, diz o Catecismo que “na Igreja latina, o
sacramento da Ordem para o presbiterado normalmente é conferido apenas a
candidatos que estão prontos a abraçar livremente o celibato e manifestam
publicamente sua vontade de guardá-lo por amor do reino de Deus e do serviço
aos homens.” (CIC 1599)
Assim, o celibato é uma aliança
de amor entre o Deus e os homens por Ele escolhidos. A Igreja, em sua
sapiência, fornece os meios para que os homens possam viver de forma adequada
esse dom. O Código de Direito Canônico, diz que:
“Cân. 276 — § 1. Os clérigos
estão obrigados, por motivo peculiar, a tender à santidade na sua vida, uma vez
que, consagrados a Deus por novo título na recepção da ordem, são os
dispensadores dos mistérios de Deus para o serviço do Seu povo.
§ 2. Para poderem adquirir esta
perfeição:
1.° antes de mais, desempenhem
fiel e esforçadamente os deveres do ministério pastoral;
2.° alimentem a sua vida
espiritual na dupla mesa da Sagrada Escritura e da Eucaristia; pelo que, os
sacerdotes são instantemente convidados a oferecer diariamente o Sacrifício
eucarístico, e os diáconos a participar também quotidianamente nessa oblação;
3.° os sacerdotes e os diáconos
que aspiram ao sacerdócio têm a obrigação de rezar diariamente a liturgia das
horas segundo os livros litúrgicos próprios e aprovados; os diáconos
permanentes rezam-na na parte determinada pela Conferência episcopal;
4.° igualmente têm a obrigação
de participar nos exercícios espirituais, segundo as prescrições do direito
particular;
5.° recomenda-se-lhes que façam
regularmente oração mental, se aproximem frequentemente do sacramento da
penitência, honrem com particular veneração a Virgem Mãe de Deus e empreguem
outros meios de santificação comuns e particulares.”
Infelizmente, as práticas acima
são consideradas ultrapassadas e inadequadas para o novo modelo de sacerdote
que está sendo proposto. Deixar de lado estas práticas de oração e ascese e,
consequentemente, o celibato, é mais uma armadilha satânica para destruir o que
temos de mais sagrado. Recordemos, pois o que diz o Cânon 277, § 1:
“Os clérigos têm obrigação de
guardar continência perfeita e perpétua pelo Reino dos céus, e portanto estão
obrigados ao celibato, que é um dom peculiar de Deus, graças ao qual os
ministros sagrados com o coração indiviso mais facilmente podem aderir a Cristo
e mais livremente conseguir dedicar-se ao serviço de Deus e dos homens.”
Que os servos de Deus
espelhem-se nos grandes santos sacerdotes da Igreja e possam imitá-los em sua
plenitude, por fim, encontrando também o céu com seu rebanho.
terça-feira, 17 de abril de 2012
Se o bebê anencéfalo morre “assim que nasce”, é porque está vivo!!
Everth Queiroz Oliveira
Sim, dia de lutonesta Terra de Santa Cruz. O aborto de anencéfalos foi liberado pelo Supremo Tribunal Federal, por 8 votos a 2. Além do ministro relator, Marco Aurélio Mello, votaram a favor da legalização Rosa Weber, Joaquim Barbosa, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Ayres Britto, Gilmar Mendes e Celso de Mello. A resistência partiu dos ministros Ricardo Lewandowski e Cezar Peluso.
Depois de dois dias de votação, com argumentos estúpidos sendo jogados a todo momento, a decisão favoreceu os promotores da “cultura de morte”. E uso este termo aqui, novamente, porque é da consciência de todos os brasileiros, católicos ou não, que a prática do aborto tem sempre como consequência a morte de um ser humano indefeso. Em todo o aborto, é isto o que acontece. E é justamente este motivo que torna o aborto uma prática desumana, ou, como qualificou o Concílio Vaticano II, “um crime abominável”. Nas palavras do bem-aventurado João Paulo II,
“Nenhuma circunstância, nenhum fim, nenhuma lei no mundo poderá jamais tornar lícito um ato que é intrinsecamente ilícito, porque contrário à Lei de Deus, inscrita no coração de cada homem, reconhecível pela própria razão, e proclamada pela Igreja.”
- Evangelium Vitae, n. 62
O destaque que gostaria de dar, neste artigo, faz referência ao voto de um ministro corajoso. Cezar Peluso – o da foto – foi o último a votar. Mas o seu voto foi, de todos, o melhor. Ao lado de Lewandowski, que, com ousadia, também defendeu o direito à vida dos fetos anencéfalos, Peluso simplesmente – se é que me permitem o uso desta expressão – “detonou” todos os seus colegas de trabalho; usou argumentos fortíssimos para desqualificar o discurso pró-aborto, fechando um trabalho realmente sensacional.
“O anencéfalo morre, e ele só pode morrer porque está vivo”, afirmou Peluso. Mas é claro! E aqui está a grande questão: como este indivíduo vai morrer? O argumento que tem sido usado até aqui para a defesa do aborto de fetos anencéfalos defende que “o bebê vai morrer”… Mas, bem, isto é regra da natureza humana desde que o homem é homem: todo ser humano morrerá um dia, mais cedo ou mais tarde.
O que se pergunta é: deixaremos a pessoa morrer naturalmente ou daremos a outrem o direito de interferir em sua existência? Se esta última opção é a escolhida – e no caso do STF, foi -, então caminhamos para a eugenia, pois permitimos que pessoas decidam sobre a vida das outras, em que situações devem estas viver ou morrer.
“A única diferença entre o aborto e o homicídio é o momento da execução”, apontou o mesmo Peluso. Justamente! Ali, no ventre materno, reside um ser humano, que difere dos outros apenas em idade e desenvolvimento físico. Assassiná-lo, portanto, configura crime. Isto deveria ficar claro para todos os indivíduos que lidam com a Justiça neste país… Mas, aparentemente, não é assim, já que oito dos dez ministros que participaram do julgamento destes últimos dois dias liberaram a realização da prática em casos de anencefalia.
Nem tudo está perdido: é o que este voto magnífico de Cezar Peluso vem mostrar aos brasileiros. Ainda há pessoas em Brasília verdadeiramente preocupadas com valores como a dignidade humana e o direito à vida.
Mais do que lamentar a decisão final da Suprema Corte, gostaria de fechar a cobertura deste julgamento com mais algumas sábias palavras pronunciadas justamente por Sua Excelência, o ministro Cezar Peluso.
“Ao feto, reduzido no fim das contas à condição de lixo ou de outra coisa imprestável e incômoda, não é dispensada de nenhum ângulo a menor consideração ética ou jurídica nem reconhecido grau algum da dignidade jurídica que lhe vem da incontestável ascendência e natureza humana. Essa forma de discriminação em nada difere, a meu ver, do racismo e do sexismo e do chamado especismo. Todos esses casos retratam a absurda defesa em absolvição da superioridade de alguns, em regra brancos de estirpe ariana, homens e ser humanos, sobre outros, negros, judeus, mulheres, e animais. No caso de extermínio do anencéfalo encena-se a atuação avassaladora do ser poderoso superior que, detentor de toda força, infringe a pena de morte a um incapaz de prescindir à agressão e de esboçar-lhe qualquer defesa.”
terça-feira, 10 de abril de 2012
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Menina anencéfala de 2 anos surpreende ciência
Renata Vasconcelos
Canção Nova Notícias, SP
Na próxima quarta-feira, 11, o Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar a polêmica ação que permitirá ou não o aborto em caso de feto com má-formação no cérebro. De um lado, a ciência argumenta que bêbes com esse diagnóstico são incompatíveis com a vida. De outro, os pais que defendem o direito de seus filhos especiais à vida.
É o caso de Vitória de Cristo , que não só sobreviveu ao parto, mas hoje com 2 anos, continua surpreendendo a ciência que nem sempre consegue explicar o milagre da vida.
Assista à reportagem:
Retiro de Semana Santa – Pe. Paulo Ricardo
Salve Maria Puríssima!
Padre Paulo Ricardo nos apresenta um pequeno retiro de preparação para a Semana Santa.
Parte – 01
Parte – 02
Parte – 03
Parte – 04
Vigília pela Vida
Salve Maria Imaculada.
Convidamos a todos para participar da Vigília pela vida, no dia 10/04/12. As 18h, em Brasília. Em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Vigília pela Vida
Vos que sois a favor da morte dos inocentes não se esqueça de que assim com o sangue de Abel clamou a Deus por justiça, assim o sangue dos inocentes clamaram por Deus justiça, e Ele o fará. "O Senhor disse-lhe: “Que fizeste! Eis que a voz do sangue do teu irmão clama por mim desde a terra" (Gênesis 4, 10) . – Hélio Maria.
domingo, 8 de abril de 2012
A vida é um dom que ninguém tem o direito de tirar, recorda bispo brasileiro ante votação do STF
Diante da próxima votação do Supremo Tribunal Federal este11 de abril, a qual poderia aprovar a legalidade do aborto dos bebês portadores de anencefalia, vários bispos brasileiros têm manifestado a ACI Digital sua posição contrária a esta possível decisão do Supremo. Em diálogo com a nossa agência, Dom Fernando Guimarães, Bispo de Garanhuns – PE e membro da Assinatura Apostólica no Vaticano, também defendeu o direito a nascer dos anencéfalos afirmando que “a vida é dada por Deus e só Deus pode dispor dela”.
O bispo, que também é juiz eclesiástico criticou que uma lei deste tipo não passe pelos Parlamentares, eleitos para representar os interesses do povo brasileiro, que em sua grande maioria é contrário ao aborto.
No diálogo com ACI Digital, Dom Fernando recordou o que a Igreja ensina a respeito deste importante tema do aborto dos fetos diagnosticados com anencefalia durante a gestação
“A vida humana pertence a Deus. É uma dádiva, um dom de Deus. Estamos justamente celebrando nesses dias a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. A morte – aparente derrota, com o sofrimento da Paixão – no caso de Jesus torna-se sinal de salvação e de redenção para a humanidade. Nós celebramos um sangue inocente, uma morte inocente, injusta, que se torna fonte de salvação e de redenção”, respondeu o prelado.
“A vida é um dom que ninguém tem o direito de tirar. Uma vida, embora diminuída, embora de alguma maneira impedida por situações físicas ou doenças, é sempre uma vida e, como tal, deve ser respeitada”, asseverou também o bispo.
Dom Guimarães acrescentou ainda em sua resposta que “ninguém - seja um indivíduo ou seja o Estado - tem o direito de determinar que vidas são dignas de serem vividas ou que vidas não podem ser vividas”.
“Submeter a vida humana a um poder que não seja o poder de Deus é entregar a decisão de qualquer vida a ideologias, filosofias e totalitarismos destruidores que, como a História nos mostra, aniquilaram vidas dizendo que elas não eram dignas de serem vividas”.
“A vida é dom de Deus, portanto, como tal, deve ser respeitada”, frisou.
ACI Digital também consultou ao prelado sua opinião sobre determinadas atuações do STF extrapolando seu papel de guardião da Constituição e atuando como legislador.
Para esclarecer melhor este importante assunto, perguntamos a Dom Fernando:
“No caso da ADPF 54, contrariando a esmagadora maioria da população brasileira, o STF parece pender pela despenalização do aborto. Como o senhor vê essa postura do Supremo?”
Em sua resposta, o bispo disse à nossa agência: “Como cidadão brasileiro eu vejo que uma democracia existe na divisão dos Três Poderes e no respeito às atribuições e às competências de cada um deles. É na harmonia dos Poderes Judiciário, Legislativo e Executivo que reside o Estado de Direito. É interessante notar que, em relação ao aborto, a grandíssima maioria da população brasileira já se manifestou, por diversas vezes, de forma contundentemente contrária. Por isso, no Parlamento não se consegue fazer passar uma lei mais favorável ao aborto. Os parlamentares, que dependem do voto da população, sabem que os brasileiros, na sua grande maioria, são contrários à legalização do aborto”.
“A mim, como cidadão brasileiro, me surpreende que, passando à margem do Parlamento, tenhamos uma lei, um marco legislativo que vem de um julgamento em nível judiciário”, complementou.
Por último, Dom Fernando também aproveitou a ocasião para enviar uma mensagem aos brasileiros e aos ministros do STF:
“Eu me dirijo a todos os brasileiros, de modo especial aos católicos, que está na hora de, no respeito às instituições do país, mas também no direito que temos enquanto cidadãos de manifestar nossa opinião e de manifestar nosso parecer, de nos mobilizarmos, de manifestar nossa contrariedade e fazê-las chegar junto aos políticos que elegemos, para que se defenda o pensamento e a sensibilidade da maioria do povo brasileiro”.
“Me dirijo também aos excelentíssimos membros do Supremo Tribunal para que pensem na sua enorme responsabilidade e que tenham a sensibilidade de perceber o grande coração brasileiro, contrário a uma lei que favoreça o aborto”.
“Nós, como cristãos, precisamos manifestar com clareza, com firmeza e com coragem a nossa convicção em favor da vida humana em todas as formas em que ela se manifesta. Essa vida é dada por Deus e só Deus pode dispor dela”, concluiu o bispo de Garanhuns em sua entrevista exclusiva a ACI Digital.
Mais bispos expressam a ACI Digital: o STF não tem poder de decidir sobre a vida dos anencéfalos
Unindo-se às manifestações de outros bispos e arcebispos brasileiros que vêm se posicionando a favor da vida dos anencéfalos e contra a possível aprovação de que os bebês portadores desta deficiência possam ser legalmente abortados, outro grupo de bispos brasileiros entrevistados por nossa agência se manifestou a favor dos anencefálicos e contra a potestade do STF de decidir sobre a vida humana da maneira em que a votação está sendo articulada.
Primeiramente Dom Orani João Tempesta, Arcebispo Metropolitano do Rio de Janeiro, afirmou a ACI Digital (referindo-se à próxima votação) que “decisões mal-tomadas hoje vão refletir no futuro da humanidade”.
“Que tipo de humanidade nós estamos construindo? Que tipo de valor nós damos ao ser humano? Que tipo de valor damos à vida?”, questionou Dom Orani.
“Eu faço um apelo aos senhores Ministros do STF para que possam refletir sobre esta enorme responsabilidade que têm, primeiramente em defender a própria Constituição Brasileira, que valoriza a vida em todas as circunstâncias; depois, sua responsabilidade em relação à História, pois todos seremos julgados sobre as decisões que tomamos”, asseverou o arcebispo.
Por outro lado Dom Tempesta também deixou um apelo “a toda a comunidade brasileira para que possa não se deixar levar pela propaganda que sempre aparece, por vários interesses, mas que possa valorizar a vida em todas as circunstâncias”.
“Nossa cultura valoriza a vida, valoriza a família e sabemos que desta forma estaremos construindo realmente um futuro melhor, sem nos deixar conduzir pelas pressões internacionais”.
“Que o Brasil soberano seja um sinal para a comunidade internacional que tanto necessita de exemplos de gente que valoriza a vida, que valoriza o ser humano”, concluiu o arcebispo da capital fluminense.
Por outro lado, o Arcebispo de Belém do Pará, Dom Alberto Taveira, afirmou com exclusividade à nossa agência que “é com muita apreensão que o episcopado brasileiro acompanha a possibilidade de uma manifestação do STF favorável ao aborto de crianças portadoras de anencefalia”.
“Nossa convicção é muito clara e muito forte de que não há qualquer argumento que justifique o aborto diretamente provocado. Nossa manifestação é diametralmente contrária porque nos baseamos no Mandamento da Lei de Deus e numa clareza do Magistério da Igreja em toda sua História”, afirmou.
O Arcebispo também chamou “o povo de Deus em seu conjunto” a que “se manifeste e tenha coragem de dizer às autoridades do campo judiciário que temos uma percepção totalmente diferente e vamos trabalhar muito para que isso não aconteça”.
Por sua parte Dom Fernando Arêas Rifan, Bispo da Administração Apostólica São João Maria Vianney do Rio de Janeiro, afirmou que também partilha a “apreensão com relação à votação do Supremo Tribunal Federal a respeito do aborto porque esse justamente é um dos modos pelos quais diversos grupos querem introduzir o aborto no Brasil: via ponte do Judiciário”.
“Pela porta do povo não se consegue porque a esmagadora maioria do povo é contra a legalização do aborto; pelo executivo não haverá essa tentativa; pelo legislativo ainda não se conseguiu, então, tenta-se agora o Judiciário. É uma porta pela qual vão tentar entrar”, denunciou Dom Rifan.
“Nunca se pode justificar o assassinato de uma pessoa inocente como é o caso do aborto provocado. Trata-se de um ser humano já em gestação, no seio da mãe, lugar este que deveria ser o mais seguro do mundo mas, se o aborto vier a ser legalizado, acabará sendo o lugar mais perigoso do mundo”, disse.
“No caso do aborto de crianças portadoras de anencefalia se abrirá um precedente horrível e absurdo, no sentido de dizer que tal vida merece ser liquidada porque a pessoa não estaria “completa” ou estaria “defeituosa”.
“Reafirmo: isso abriria um precedente horrível que é a manipulação do que seja a “vida” por parte das autoridades. Hoje se aprova o aborto de anencéfalos, amanhã, dos aleijados e assim por diante. Abre-se deste modo um precedente jurídico e até mesmo moral, no sentido de manipular a vida do anencéfalo”, instou o bispo.
O prelado também deixou sua mensagem aos ministros do Supremo e aos brasileiros:
“Queremos, deste modo, alertar a consciência dos senhores Ministros do STF. Não se trata de pressioná-los, pois eles devem agir de forma livre, mas queremos alertar suas consciências e oferecer subsídios jurídicos para que eles pensem jurídica, moral e eticamente que uma decisão dessas abre, de fato, um terrível precedente para muitas outras manipulações da vida humana”.
“Que o povo brasileiro se manifeste também porque a Igreja quer dar voz e vez para aqueles que não têm voz nem vez neste momento: as crianças anencéfalas”, concluiu.
Por último, em entrevista exclusiva a ACI Digital, Dom José Antonio Peruzzo, Bispo de Palmas-Francisco Beltrão (PR), também questionou a potestade do Supremo Tribunal Federal de legislar sobre questões referentes à vida e deixou um pedido aos magistrados:
“Pedimos aos senhores Juízes do Supremo Tribunal Federal que a vida não seja desrespeitada e que nessa Casa o primeiro direito de todos, que é o direito de viver, seja contemplado e apreciado. Que Deus os ilumine senhores Juízes do STF”.
CNBB convoca Vigília Nacional de Oração pela Vida
Após seguidas manifestações de bispos brasileiros contra a aprovação do aborto de fetos portadores de meroencefalia (meros = parte), comumente denominados anencefálicos, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) convoca todas as dioceses e arquidioceses do país para se unirem em vigília de oração em defesa da vida, contra a legalização do aborto das crianças portadoras desta deficiência. A convocação foi feita no último sábado por meio de nota assinada pela presidência da CNBB e publicada durante no site oficial da Conferência.
No texto oficial a CNBB afirma que a entidade "jamais deixou de se manifestar como voz autorizada do episcopado brasileiro sobre temas em discussão na sociedade, especialmente para iluminá-la com a luz da fé em Jesus Cristo Ressuscitado, ´Caminho, Verdade e Vida´" e relembra o conteúdo da nota sobre aborto de feto anencefálico, publicada em 21 de agosto de 2008, na qual a Conferência explica que "os princípios da ´inviolabilidade do direito à vida´, da ´dignidade da pessoa humana´ e da promoção do bem de todos, sem qualquer forma de discriminação, (cf. art. 5°, caput; 1°, III e 3°, IV, da Constituição Federal) referem-se também aos fetos anencefálicos". E prossegue lembrando o caso emblemático da menina Marcela de Jesus Galante Ferreira, diagnosticada com anencefalia, que viveu no Estado de São Paulo por um ano e oito meses”.
Defendendo o direito à vida, a presidência da CNBB solicita que todos os bispos do país "promovam em suas arquidioceses e dioceses, uma Vigília de Oração pela Vida, às vésperas do julgamento pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (dia 10 de abril, terça-feira) sobre a possibilidade legal do aborto de fetos com meroencefalia (meros = parte), comumente denominados anencefálicos", de acordo com a nota.
“Informa-se que a data do julgamento da ADPF Nº 54/2004 será DIA 11 DE ABRIL DE 2012, quarta feira da 1ª Semana da Páscoa, em sessão extraordinária, a partir das 09 horas”.
“Com renovada estima em Jesus Cristo, nosso Mestre Vencedor da morte, agradecemos aos irmãos de ministério em favor dos mais frágeis e indefesos”, conclui a nota assinada pelo Cardeal Raymundo Damasceno (Arcebispo de Aparecida), presidente da CNBB e pelo Vice-presidente e Secretário geral da Conferência, Dom José Belisário da Silva e Dom Leonardo Steiner.
Em Brasília, o movimento Legislação e Vida, cujo presidente é o bispo da diocese de Taubaté (SP), Dom Carmo João Rhodem está organizando uma grande vigília em frente ao Supremo Tribunal Federal e começará às 18h da terça-feira, 10. O momento de oração em Brasília já está com sua programação definida e espera-se que uma grande quantidade de pessoas participe da vigília na Praça dos Três Poderes que contará com a participação da cantora Elba Ramalho, que apóia o movimento pró-vida no Brasil. A participação no evento é motivada por meio de blogs e das redes sociais como Facebook e Twitter.
Antes da convocação oficial da CNBB, vários bispos brasileiros apelaram aos ministros do Supremo Tribunal Federal para que a dignidade da vida humana seja preservada e para que não se permita mais abortos de crianças com anencefalia.
Além dos bispos, na semana passada, jovens do grupo promotores da vida de Brasília (DF) e jovens da arquidiocese de São Luís (MA) promoveram manifestações pacíficas com cartazes, faixas, balões vermelhos e distribuição de panfletos para informar a população sobre a anomalia que não se confunde com morte cerebral e que tem mais chances de ser evitada quando a mulher consome ácido fólico, vitamina importante para o desenvolvimento do bebê.
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Quinta-feira Santa: Instituição da Eucaristia
Na Santa Ceia, Jesus Cristo instituiu o Santo Sacrifício da Missa. Era uma festividade, mas Ele estava profundamente triste porque um dos Apóstolos mais chegados O tinha traído: Judas Iscariotes.
Após a Ceia, Jesus foi orar no Monte das Oliveiras.
Que situação tristíssima! Os Apóstolos estavam em decadência espiritual quando chegou a Paixão. No Horto das Oliveiras, dormiram o sono do preguiçoso, dominados pela tristeza, pelo aborrecimento e medo.
Apóstolos dormem durante a Agonia de Nosso Senhor no Horto das Oliveiras
Nosso Senhor falava-lhes, e eles não davam atenção. O Divino Mestre alertava-os para a gravidade da situação, e eles se incomodavam mais ou menos. Nosso Senhor chegou a censurá-los: ‘Uma hora não pudestes vigiar comigo?’ (Mt 26,40). Eles sabiam o que tinham de fazer, mas sua atitude era outra: dormiam.
Quando Nosso Senhor foi preso, eles fugiram. Até São João Evangelista, o discípulo amado, desapareceu também.
A solidão de Nosso Senhor no Horto pode dar impressão de fraqueza. Porém, é uma prova de seu prestígio. Era preciso prendê-Lo às ocultas, porque Ele podia arrastar as multidões em seu favor.
O Sinédrio reconhecia assim o prestígio e o poder de dominação de Nosso Senhor: Ele era tão poderoso que, dentro em pouco, seus inimigos cairiam. Por isso, apressaram a conspiração. E foi assim que Nosso Senhor determinou a hora de sua morte”.
(Fonte: "Catolicismo", abril de 2003)
VOTAÇÃO PARA LEGALIZAR O ABORTO NO DIA 11 DE ABRIL DE 2012
Salve Maria Puríssima.
Vos que sois a favor da morte dos inocentes não se esqueça que assim com o sangue de Abel clamou a Deus por justiça, assim o sangue dos inocentes clamaram por Deus justiça, e Ele o fará. "O Senhor disse-lhe: “Que fizeste! Eis que a voz do sangue do teu irmão clama por mim desde a terra" (Gênesis 4, 10) . – Hélio Maria.
bebês anencéfalos no formol
Infelizmente no próximo dia 11 de abril de 2012, o Supremo Tribunal Federal julgará a ADPF (Ação de descumprimento de preceito fundamental) nº 54 legislará para a liberação do Aborto nos casos dos bebês anencéfalos (bebês que possuem a ausência parcial do encéfalo e da calota craniana). Sabemos que Aborto em qualquer caso é Crime, e Viola a Lei de Deus "Não Matarás!". É facil julgar quem deve ou não viver, quando se está vivo.
Este projeto encabeçado pelo demônio que se personifica, e entra na sociedade por meio de partidos (PT), e leis iniquas demoníacas, pretende inicar uma nova era de 'Morte no Brasil', uma nova era 'Hitliniana', propagando a 'Eugenia'. Sabemos que eles querem inicar com a liberação do Aborto nos casos de anencefalia, para depois liberar o aborto nos casos de sindrome de Down e etc...
Estamos agora em ritimo de Semana Santa, meditando a Paixão do Senhor, e iremos entrar na Páscoa, onde comemoraremos o Senhor Ressuscitado, mas se não nos mexermos, se nos omitirmos, entraremos na oitava da Páscoa, vendo o Senhor sendo morto novamente na pele de milhares de bebês anencéfalos que como Ele (Jesus) foram condenados a morte diante de Pilatos que hoje na figura do STF (Supremo Tribunal Federal) formado por 11 ministros, poderão lavar as mãos e dizer 'sim a morte', sim a este genocídio, que será muito maior que o holocausto.
Sabemos que os Ministros do STF são escolhidos pelo PT, isto significa que se o Aborto passar, o PT novamente mostrou a sua Cara Abortista... Mas nós podemos responder a isto; lembremo-nos que as eleições estão chegando, e como resposta Não Votemos em nenhum candidato do PT.
O demônio corre e nós o que estamos fazendo? Olhando para o alto e dizendo apenas: "Senhor tem piedade!". Irmãos não podemos ficar sem fazer nada, sabemos que 82% da população é contrária ao Aborto; não podemos deixar que uma minoria de 11 Ministros esquerdistas, aliados ao PT, legislem a favor do Aborto de modo indevido (pois o STF não pode legislar), usando o falso argumento que o Aborto é a solução para todos os problemas e que a mulher pode decidir pela morte de seu Filho. Usemos o nosso direito de falar e de nos expressar, enquanto ainda podemos...
No dia 10 de Abril, as 18hs, haverá uma vigília em Brasilia para que a vida vença! Assim irmãos, unamo-nos em nossas paróquias, em nossos grupos de oração, em nossas pastorais, para orarmos em favor da vida. Não podemos nos calar. Devemos nos mexer! Escrevendo cartas ao STF, e sobre tudo, vamos nos unir em oração, por isto conclamo que cada um de nós reze um terço, e faça o Jejum, pedindo que o Senhor tenha misericórdia e intervenha com o Braço forte, suscitando homens para erguer a voz dentro e fora da Igreja contra este holocausto que clamará a ira de Deus.
Pedimos que você envie uma mensagem a algum dos Ministros do STF, para tentarmos impedir que o aborto dos anencéfalos seja aprovado. O modelo da carta segue abaixo dos e-mails.
Modelo de uma posível carta a ser enviada a cada um dos Ministros:
"Senhor Ministro: Não concordo com a a possibilidade do aborto de bebês deficientes anencefálicos e cujo julgamento está marcado para o dia 11 de abril. A liberação do aborto de anencéfalos fere a dignidade humana, pois o bebê apresenta de fato uma má-formação, porém ele não está em morte cerebral. Seguindo o protocolo de definição de morte cerebral para recém nascidos (que, aliás, apresenta particularidades diferentes do protocolo de adultos) não se chega à conclusão de morte encefálica, pois nenhuma técnica pode preencher as exigências legais para comprovar a morte cerebral de um feto vivo, dentro do útero. Inclusive, é de conhecimento público que a Associação Médica dos E.U.A. suspendeu a autorização de doação de órgãos nestes casos, exatamente por não ser possível diagnosticar a morte cerebral das crianças portadoras de anencefalia durante a gravidez ou depois do nascimento, pelo fato de estarem vivas. Também o argumento de que a gestação de fetos com anencefalia é um risco de morte para a mãe não procede com a literatura da Obstetrícia clássica. Os riscos físicos e para o futuro obstétrico da mãe são menores se houver a espera do desenlace natural da gestação, com acompanhamento médico. O aborto provocado em qualquer época da gestação é que traz sérios riscos à mãe. Não há base sólida em argumentos médicos e psicológicos para ser solicitada a liberação do aborto no caso de bebês anencefálicos. E, sobretudo, é evidente o uso político do sofrimento destas mães para ampliar a liberação do aborto como um direito da mulher, em qualquer circunstância e sem restrição alguma. Por isso, solicitamos ao Sr. Ministro que vote não à interrupção da gravidez de bebês com anencefalia, e sim ao acompanhamento médico e psicológico destas mães, as grandes vítimas deste sistema utilitarista e não acolhedor ao diferente, ao incapaz. Aguardo o retorno! Atenciosamente ......."
Saiba mais sobre o tema da Anencefalia: http://nossasenhorademedjugorje.blogspot.com.br/2012/04/aborto-de-anencefalos-adpf-54-stf.html
Ou se quiser escrever, segue os endreços:
Relação dos Ministros do STF:
Destinatário: Gabinete do Ministro Cezar Peluso - Presidente
SupremoTribunal Federal
Praça dos Três Poderes - Brasília - DF – CEP 70175-900
Destinatário: Gabinete do Ministro Ayres Britto - Vice-Presidente SupremoTribunal Federal
Praça dos Três Poderes - Brasília - DF – CEP 70175-900
Destinatário: Gabinete do Ministro Celso de Mello
SupremoTribunal Federal
Praça dos Três Poderes - Brasília - DF – CEP 70175-900
Destinatário: Gabinete do Ministro Marco Aurélio SupremoTribunal Federal
Praça dos Três Poderes - Brasília - DF – CEP 70175-900
Destinatário: Gabinete do Ministro Gilmar Mendes
SupremoTribunal Federal
Praça dos Três Poderes - Brasília - DF – CEP 70175-900
Destinatário: Gabinete do Ministro Joaquim Barbosa
SupremoTribunal Federal
Praça dos Três Poderes - Brasília - DF – CEP 70175-900
Destinatário: Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski
SupremoTribunal Federal
Praça dos Três Poderes - Brasília - DF – CEP 70175-900
Destinatário: Gabinete da Ministra Cármen Lúcia
SupremoTribunal Federal
Praça dos Três Poderes - Brasília - DF – CEP 70175-900
Destinatário: Gabinete do Ministro Dias Toffoli
SupremoTribunal Federal
Praça dos Três Poderes - Brasília - DF – CEP 70175-900
Destinatário: Gabinete do Ministro Luiz Fux
SupremoTribunal Federal
Praça dos Três Poderes - Brasília - DF – CEP 70175-900
Destinatário: Gabinete da Ministra Rosa Weber
SupremoTribunal Federal
Praça dos Três Poderes - Brasília - DF – CEP 70175-900
MAIS UM MODELO DE CARTA:
_____/_____/2012.
“...Mas, se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte...”
Excelentíssimos Senhores Ministros do Supremo Tribunal Federal, antes de julgarem a ADPF 54 sobre o aborto dos bebês anencéfalos, peço leiam o que tenho a dizer:
Eu, ________________________________________________, venho por meio desta carta manifestar que sou contrário(a) ao aborto em todas as circunstancias, inclusive nos casos em que o feto é portador de anencefalia.
A vida é o maior dom de que dispomos e não compete a ninguém o poder de tirá-la.
Em um Estado Democrático de Direito, é preciso que seja resguardado o primeiro e mais importante Direito Fundamental, o Direito de Viver, sem o qual não se pode obter os demais direitos à saúde, educação, moradia, alimentação e lazer.
Não pode haver justiça numa decisão que opta por retirar a vida de seres inocentes, que se encontram numa situação de tamanha fragilidade como a dos bebes anencéfalos.
É pela vida do bebê e pelo bem-estar da mãe que lutamos.
O Estado deve zelar pelos cuidados para com a gestante e o bebê providenciando o conforto possível e todos os cuidados paliativos cabíveis, de maneira a aliviar o sofrimento. Além disso, devem ser implementadas medidas preventivas (vide art. 198, inc.II da CRFB/88) no sentido de propiciar a ingestão diária de ácido fólico por parte das mulheres em idade fértil, por ser este um meio comprovadamente eficaz de prevenção às malformações do tubo neural, dentre as quais se encontra a anencefalia ou, como mais corretamente denominada meroanencefalia (ausência parcial do encéfalo).
Defendemos que a mãe possa descobrir a importância do seu papel materno no chamado a amar seu filho, mesmo que ele esteja doente ou tenha pouca expectativa de vida.
A vida, mesmo que breve, merece ser vivida com intensidade e amor.
Esta é uma carta de quem ama a vida e luta para que todos tenham vida e a tenham em abundância.
Atenciosamente,
_____________________________________
(Assinatura)
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