domingo, 14 de novembro de 2010

Ó RAINHA DOS MÁRTIRES



Ó Rainha dos mártires!
Fortalecei-nos, para que suportemos com paciência as cruzes de cada dia sem nos desesperarmos: “Destinara-a para ser a Rainha dos mártires e em tudo semelhante a seu Filho. Devia por isso sofrer continuamente e ter sempre diante dos olhos as penas que a esperavam. E elas eram a Paixão e morte de seu amado Filho” (Santo Afonso Maria de Ligório).

Ó Rainha dos mártires!
Que nenhuma notícia negativa seja motivo para nos desanimar, mas que a abracemos pacificamente: “Maria recebeu com suma paz a profecia sobre a morte do Filho, e continuou a sofrer em paz. Mas, vendo sempre diante dos olhos aquele amável Filho, que dor padeceria então continuamente!” (Santo Afonso Maria de Ligório).

Ó Rainha dos mártires!
Que as cruzes de cada dia, pequenas e grandes, nos levem a aproximarmos mais de Nosso Senhor: “Ah! Filho meu, aperto-te em meus braços, porque és muito querido. Porém, quanto mais me és querido, mais te tornas para mim um ramalhete de mirra e de dores, ao lembrar-me de tuas penas” (Abade Roberto).

Ó Rainha dos mártires!
Enchei o nosso pobre coração do verdadeiro amor para com Nosso Senhor; e assim, continuaremos a nossa caminhada rumo à eternidade feliz, mesmo quando o caminho se tornar difícil: “Com o aumento do amor, mais aumentava também a dor, à só lembrança de perder esse Filho por uma tão cruel morte. E quanto mais se avizinhava o tempo da Paixão, mais cruelmente a espada, predita por Simeão, atravessava o coração materno de Maria” (Santo Afonso Maria de Ligório).

Ó Rainha dos mártires!
Dai-nos a paciência para suportarmos as inúmeras dificuldades da vida sem jamais esmorecermos. Que sejamos pacientes, mesmo se as lágrimas escorram em nossas faces: Ferida pelo caçador, aonde vai, leva a corça consigo a sua dor, carregando no corpo a seta cruel. Assim também Maria, depois do funesto vaticínio de São Simeão, levou consigo a dor, que consistia na contínua memória da Paixão do Filho” (Santo Afonso Maria de Ligório).

Ó Rainha dos mártires!
Dai-nos coragem, caso tenhamos que suportar desprezos para permanecermos fiéis a Nosso Senhor: “Que pesar para o coração de Maria ao ouvir a intimação do cruel exílio, ao qual ela e o Filho eram condenados! Foge dos teus para os estranhos, do templo do verdadeiro Deus para a terra dos ídolos!” (Santo Alberto Magno).

Ó Rainha dos mártires!
Que soframos com alegria e amor as tribulações que surgirem em nosso caminho: “Da Judéia ao Egito era muito longe a jornada... era o caminho desconhecido e péssimo, cortado de carrascais e pouco freqüentado. Estava-se no inverno e a Sagrada Família teve de viajar debaixo de aguaceiros, neves e ventos, por estradas alagadas e lamacentas. Quinze anos tinha então Maria; era uma donzela delicada, nada afeita a semelhantes viagens” (Boaventura Barrádio).

Ó Rainha dos mártires!
Que a pobreza material não nos desanime de buscar a Jesus; pelo contrário, que O busquemos com mais afinco, porque Ele é a Riqueza Infinita: “No Egito sofreram extrema pobreza, durante os sete anos que permaneceram escondidos” (Santo Antonino).

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