quarta-feira, 29 de junho de 2011

Música, Dança e Liturgia


Salve Maria Imaculada!


Por Hélio Maria, inútil Escravo de Maria Santíssima.

Padre Paulo Ricardo responde se é licito ou não, colocar certos tipos de ritmos, como por exemplo, o "ROCK" dentro da Sagrada Liturgia.


TODO OS TEXTO ABAIXO É TIRADO DO LIVRO DO PAPA BENTO XVI

No livro Introdução ao espírito da Liturgia do Cardeal Joseph Ratzinger (Papa Bento XVI). Ele nos fala sobre a música, assim disse o Papa: "A Música sacra nasce como carisma, como um dom do Espírito: no fundo, ela é a glossolalia, a língua nova, proveninte do Espírito".
Diz Santo Agostinho: Cantar é assunto do amor. Por isso diz o Papa, o Espírito Santo é o amor e é Ele que gera o canto. Ele é o Espírito de Cristo, Ele atrai-nos para dentro do amor de Cristo, guiando-nos assim ao Pai.
O Santo Padre ainda nos fala de algumas influências que sofreu a música sacra, assim diz ele: "Dois fatores novos começam a influenciar a música sacra: a liberdade artística exige cada vez mais direitos na missa; as músicas sacra e profana cruzam-se agora reciprocamente, o que se torna evidente especialmente nas chamadas missas teatrais, em que o texto da missa é sujeito a um tema ou a uma melodia relacionados com música profana, de modo a que o auditório até chega a ouvir canções em voga. É evidente que a criatividade artística e a integração de motivos profanos envolve perigos: a música deixa de ter a oração como base do seu desenvolvimento e a exigência da autonomia artística guia-a para fora da Liturgia, procurando a finalidade nela própria, ou abrindo as portas a modos tatalmente diferentes de viver e sentir; ela afasta a Liturgia da sua verdadeira natureza.
E citando sobre alguns ritmos como o Pop e o Rock, ele nos diz: De um lado existe a música Pop, que certamente não tem nada a ver com (povo). Pop no sentido tradicional e, gerada industrialmente, ela atribui-se ao fenómeno da multidão; no fundo, deve ser designada como um culto do banal. Comparativamente, Rock é a expressão de sentidos elementares que, nos festivais de rock assumiram o caráter de culto; porém, esse caráter é oposto ao culto cristão, ele libera o Homem dele próprio, devido à vivência da multidão e a vibrações de ritmo, barulho e efeitos de luzes, deixando-o no êxtase de rompimento dos seus limites, submergindo-o quase nas forças primitivas do Universo. 
Na Missa cristã, não podem ser admitidos todos os tipos de música, porque ela estabelece uma norma: a norma é o Logos.

E sobre a dança na Celebração Litúrgica assim nos diz o Santo Padre o Papa: A dança não é uma forma de expressão cristâ. É totalmente absurdo - na tentativa de tornar a Liturgia mais atraente - recorrer a espectáculos de pantomimas de dança - possivelmente com grupos profissionais - que, muitas vezes ( e do ponto de vista do seu desígnio com razão), terminam em aplauso. Sempre que haja aplauso pelos atos humanos na Liturgia, é sinal de que a sua natureza se perdeu inteiramente, tendo sido substituída por diversão de gênero religioso.

Cardeal Francis Arinze sobre a "dança litúrgica"

 

Fonte: Livro - Introdução ao Espírito da Liturgia - Papa Bento XVI.

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