sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

O Papa exorta a viver plenitude de graça de Deus como a Imaculada

Vaticano, 08 Dez. 11 / 07:13 pm (ACI/EWTN Noticias)

Ao presidir a oração do ângelus nesta quinta-feira 8 de dezembro, quando a Igreja celebra a Festa da Imaculada Conceição da Virgem Maria, o Papa Bento XVI alentou a viver a plenitude da graça de Deus e fazê-la resplandecer na vida cotidiana como a Mãe do Senhor.

Em suas palavras diante dos milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro, o Papa recordou que foi o Beato Pio IX quem declarou em 1854 o dogma da Imaculada Conceição com a bula Ineffabilis Deus.

Seguidamente recordou que "tal verdade de fé é contida nas palavras de saudação do Arcanjo Gabriel: “Salve Maria, cheia de graça, o Senhor está contigo” (Lc 1,28)’. A expressão “cheia de graça” indica a obra maravilhosa de amor de Deus, que quis nos devolver a vida e a liberdade, perdidas com o pecado, por meio de seu Filho Unigênito encarnado, morto e ressuscitado".

Por isso, continuou, "desde o século II, no Oriente e no Ocidente, a Igreja invoca e celebra a Virgem que, com o seu “sim”, aproximou o Céu da terra, tornando-se “geradora de Deus e enfermeira de nossa vida”, como expressa São Romano na melodia de uma antiga canção".

"No século VII, São Sofrônio de Jerusalém elogia a grandeza de Maria, porque nela o Espírito Santo fez moradia: “Tu exerce toda a magnificência dos dons que Deus jamais ofereceu a qualquer pessoa humana. Mais que tudo, és rica da presença de Deus que mora em ti”".

"E São Beda, o venerável, explica: “Maria é bendita entre as mulheres, porque com a dignidade da virgindade encontrou graça de ser geradora de um filho que é Deus”".

O Papa Bento ressaltou logo que "também a nós é doada a “plenitude da graça” que devemos fazer resplandecer em nossa vida, porque o “Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que do alto do céu nos abençoou com toda bênção espiritual em Cristo, e nos acolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis, diante de seus olhos. No seu amor nos predestinou para sermos adotados como filhos seus por Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua livre vontade".

Esta filiação, continuou, "recebemos por meio da Igreja, no dia do Batismo. Sobre tal propósito, Santa Hildegard de Bingen escreveu: “A Igreja é, portanto, a virgem mãe de todos os cristãos. Na força secreta do Espírito Santo os concebe e os dá a luz, oferecendo-os a Deus de maneira que sejam também chamados filhos de Deus”".

"Entre tantos cantores da beleza espiritual da Mãe de Deus, destaca-se São Bernardo de Clairvaux que afirma que a invocação “Ave Maria, cheia de graça” é agradável a Deus, aos anjos e homens. Os homens, devido à maternidade, aos anjos graças a virgindade, a Deus graças a humildade", concluiu.

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